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O que é um Santuário?

Hoje temos a feliz satisfação de ver a nossa Igreja, na pessoa do Arcebispo Metropolitano, instituir o Santuário de santa Rita de Cássia. Surge, porém, a necessidade de responder as questões que podem ser levantadas por muitas pessoas, católicas ou não.

O que é um santuário? Qual sua origem e valor? O que isto muda em um determinado espaço? Em primeiro lugar, lembremos que não só a Igreja Católica, mas todas as grandes religiões antigas (como o judaísmo, o islamismo e o hinduísmo) têm seus lugares sagrados.

Para os cristãos, no entanto, um lugar só pode ser dito sagrado quando possui uma íntima relação com o mistério da vida e obra redentora de Cristo. Desde os primórdios da Igreja, com absoluta certeza, os lugares sagrados ou santuários foram aqueles ligados a vida, a paixão, a morte e ressurreição de Jesus, nos lugares bíblicos da Terra Santa.

Com o crescimento do cristianismo e a perseguição à Igreja por parte do Império Romano, os locais onde os cristãos mártires eram sepultados passaram a ser visitados e venerados como locais sagrados, sendo estes, inclusive, ponto de encontro dos seguidores de Cristo para celebrarem escondidamente a Divina Eucaristia.

Com o passar dos séculos a Igreja foi ganhando mais liberdade, entrando nas culturas e convertendo os reinos e impérios. Agora ela podia construir as grandes igrejas, as magníficas catedrais e os maravilhosos mosteiros. Os santos começaram a ser reconhecidos e os lugares onde viveram ou morreram, em verdadeiros testemunhos de amor a Cristo e aos pobres, cada vez mais eram visitados por homens e mulheres admirados pelos seus testemunhos de vida santa e pelos seus milagres.

Aqui que se enquadra a definição de santuário e especificamente o santuário de Santa Rita de Cássia: é um espaço físico dedicado às coisas sagradas, onde a grandiosa imagem de Santa Rita é um sinal que aponta permanentemente para Jesus Cristo.

O que importa não é a imagem em si, ela é um sinal importante e é até um meio, um motivo para peregrinação, para o encontro da fé. Contudo, o mais importante é o que vai acontecer lá do ponto de vista de Evangelização: as Confissões, as Santas Missas, as Vias Sacras, os terços, as pregações, as promessa, enfim, tudo aquilo que proporcione o encontro com Deus e as verdadeiras conversões. Certamente, o alto de Santa Rita será também lugar de turismo e de cultura, mas nunca poderão entrar lá as “coisas profanas” (como músicas não religiosas e bebidas alcoólicas), pois se isso viesse a acontecer não haveria sentido e até se contradiria, “profanando”, o que será chamado de SANTUÁRIO.

Pe. José Lenilson de Morais