Qual a eleição mais difícil?
Alguns sempre apontam para as eleições majoritárias, mas este é um ano eleitoral ímpar na história política do RN. A maior concorrência é na disputa pelas cadeiras da Assembléia Legislativa.
Várias coligações disputam voto a voto para eleger o maior número de deputados. O voto para deputado estadual e deputado federal funciona no estilo proporcional, ou seja, as coligações mais fortes conquistam maior números de vagas, isso de acordo com o quociente eleitoral extraído ao término da votação.
O Novo Jornal, que tem circulação na capital potiguar, divulgou hoje uma lista dos mais cotados, confira:
Força da União
Antonio Jácome
Gesane Marinho
Getulio Rego
José Adécio
Leonardo Nogueira
Raimundo Fernandes
Ricardo Mota
Chico José
Dibson Nasser
Chico da Prefeitura
Por um Rio Grande do Norte Melhor
Miguel Weber
Gilson Moura
George Soares
Poti Junior
Nelter Queiroz
Walter Alves
Vivaldo Costa
Luis Almir
José Dias
Kelps Lima
José Lins
Hermano Moraes
Adão Eridan
Gustavo Fernandes
Abrão Lincoln
Antonio Petronilo
Coragem para Mudar
Agnelo Alves
Sargento Regina
Roberto Germano
George Câmara
Flaviano Monteiro
Vitória do Povo
Ezequiel Ferreira
Larissa Rosado
Gustavo Carvalho
Claudio Porpino
Marcia Maia
Lauro Maia
Tomba
Mudança e Renovação
Fábio Dantas
Salismar Correa
Gilvan Carlos
Rosano Taveira
Sérgio Andrade
PT
Fernando Mineiro
José Julio
Manoel Cândido
Raimundo Glauco
A coligação "Por um Rio Grande do Norte Melhor" é cotada como a "puxadora de votos", pois tem candidatos fortes que somados os seus votos podem provocar um estrago para outras coligações. Na coligação "Vitória do Povo" a concorrência é grande, pois muitos acreditam que a mesma não fará mais do que 5 ou 6 deputados estaduais. A coligação "A Força da União" espera que a figura de Rosalba unida aos seus deputados poderá ajudar na eleição dos mesmos.
Os nanicos, como são chamados os partidos de menor expressão política, poderão garantir uma vaga. A disputa está entre o deputado Salismar Correa e o filho do ex-deputado Arlindo Dantas, Fábio Dantas.
O PT espera eleger um deputado ou até dois (em sonhos mais fantasiosos), mas não é bem assim não, como o partido prega o voto ideológico, em uma disputa onde "vale tudo", ou "quase tudo", pelo poder, esse tipo de voto fica cada vez mais raro. Algumas pesquisas já apontam que o número de indecisos e votos brancos ou nulos está diminuindo, pois nessa reta final é normal que os eleitores definam os seus votos. Com o aumento do número de votos válidos, a tendência é o aumento do quociente eleitoral.
O aumento do quociente eleitoral prejudica a todos, mas principalmente os nanicos e o PT.
É amigos... Façam as suas apostas, vai começar a corrida do ouro. Aliás, será que o poder vale mais do que ouro?
